Oie, o post de hoje vai falar sobre um livro que eu simplesmente amei, então o livro foi um presente da minha irmã. Eu sempre achei que a água é muito importante, e sempre tem alguém na televisão ou até mesmo os professores falam que a água irá acabar, mas nunca vimos o lado do nossos futuros parentes que irão realmente sofre com isso, e agora com esse livro eu aprendi muito sobre o sofrimento que estaremos levando para o nossos futuros parentes, no livro conta que a água é até mesmo mais valiosa que o próprio dinheiro, que muitos ficaram doente e sem água será difícil a melhora, afinal alguns remédios temos que mistura com água, ou até mesmo as pessoas que tem alergia e tem que botar o remédio para dissolver. A parte que mais mim marcou e que eu chorei foi quando a personagem Noria com 6 anos de idade pergunta a mãe:
"Por que não temos mais gelo e neve?"
"O mundo mudou" Ela respondeu "Muitos acreditam que mudou por si só. Mas como uma enorme quantidade de conhecimento foi perdida durante o Século do Crepúsculo, alguns acreditam que foram as pessoas que mudaram o mundo com ou sem intenção de fazê-lo."
"E no que você acredita?"
"Acredito que o mundo não séria o que é hoje se não fosse pelas pessoas."
Finalista em 2014 do Prêmio Philip K. Dick
Titulo Nacional: Memórias da Água
Título Original: Memory Of Water
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Autora: Emmi Itäranta
Número de página: 286
Sinopse: Num futuro distante, depois de muitas guerras, a Europa foi dominada pela China, e o bem mais precioso dos tempos antigos se tornou tão escasso quanto a liberdade. A água passou a ser controlada e distribuída em cotas pelos militares. Noria é filha de um mestre do chá, uma profissão muito antiga que tem conhecimento sobre a localização das nascentes de água. Ela está sendo treinada para substituir o pai, e dentre todos os ensinamentos, ele revela à filha seu maior segredo: uma fonte natural escondida que fornece água para a família. Desamparada em um mundo destruído, ela começa a questionar o significado de tamanho privilégio. Guardar esse segredo é negar ajuda ao restante de população, e ajudá-los é colocar em risco a própria vida: os militares punem severamente quem for descoberto desfrutando de alguma fonte ilegal de água. Como o pai a ensinou, é preciso ter sabedoria para compreender o verdadeiro poder da água. Mas Noria também aprendeu que a sabedoria representa, acima de tudo, o poder de decidir seu próprio destino, a escolha entre lutar e se entregar.
Emmi Itäranta: Escritora finlandesa, seu livro "Memórias da Água em inglês foi publicado pela editora HarperCollins em 2014, nos Estados Unidos, Reino Unido, e Austrália. Foi finalista do Philip K. Dick, e como também de Ouro Tentacle Award, e o Arthur C. Clarke. Os direitos de tradução foi vendido para 17 territórios, e foi publicado em árabe, checo, dinamarquês, estônio, francês, alemão, italiano, português, espanhol e turco. E atualmente a autora trabalhar em seu segundo livro "City of Woven Streets".
Ela é muito simpática e até me respondeu no twitter:
(lembrando que eu mudei o meu user, por questão de ser muito fã do casal perina, e agora é @Santoniflawless)
A melhor parte do livro pra mim é quando Noria conversa com Taro:
"Ele pergunta - Por quê?
- Porque se isso aqui for o fim de tudo, a única forma de deixar uma marca de sua vida é tentando fazer a diferença.
Ela pergunta - Eu também estou curiosa
- Porque se a coisa acaba aqui - Ele disse, enfim -, vou aproveitar enquanto é tempo."
(Tirei algumas partes da falar pra não dar spoiler ahahaha)
Vamos termina agora o post com um pouco do livro:
"Somos filhos da água, e a água é amiga próxima da morte. Não dá para separa-las, porque somos feitos da versatilidade da água e da opressão da morte. Elas estão sempre juntas, no mundo e dentro de nós mesmos. E um dia a água secará.
Vai acontecer assim:
A terra tomará conta do que antes era água, assumirá seu lugar na pele humana, nas folhas verdes, e se espalhará como poeira. A folha, a pele, o pelo do animal lentamente tomarão a forma e a cor da terra, até que se tornará impossível dizer onde começa um e termina o outro.
Coisas mortas e secas se tornam terra.
A terra se torna coisas secas e mortas.
A maior parte do solo por onde caminhamos um dia foi verde, vivo, pulsante, Um dia, alguém, que não se lembrará de nós, caminhará sobre nossa pele, carne e ossos, no pouco pó do que nos restará.
A única coisa que nos separa do pó é a água - e a água não pode ser representada. Ela desliza por nossos dedos e poros e abandona nossos corpos e, quando mais velho ficamos, mais ansiosa fica em nos abandonar.
Quando a água seca, somos apenas terra."
Espero que tenham gostado, até o próximo post. Beijos amores!
Adorei teu blogs ótimo trabalho!!!!
ResponderExcluirwww.garotadecabelovermelho.blogspot.com.br
Obrigada, fico muito feliz, adorei o seu blog também. Volte sempre, beijos =D
ExcluirHey, indiquei o seu blog para responder a tag Amo/Odeio.
ResponderExcluirAgora é contigo.
Veja aqui no blog
http://sejaok.blogspot.com.br/2015/07/tag-amoodeio.html
Okay, irei responder logo, gostei da tag, adorei seu blog. Volte sempre, beijos.
Excluir